Ludmila, de Corumbá de Goiás, conta que está muito contente com a sintonia entre todas as pessoas do seu grupo aqui na Mariápolis: com o cuidado que uns têm com os outros, com a gentileza de cada um, e como até as pequenas coisas são sinal de que Deus está entre nós.
Cosmo, que veio de Taguatinga do Tocantins, só pôde chegar no segundo dia, por não ter encontrado passagem direta para Anápolis ou para Goiânia (teve que passar por diversas cidades). Contou que carregava uma dor desde seus 8 anos de idade, mas somente aqui, com seus 36 anos, pôde finalmente se reconciliar consigo mesmo e com Deus.
Thaís, de Palmas, disse que ontem, durante todo o dia, deixou de fazer várias coisas que precisava fazer para si mesma, para poder estar com os outros, ouvir uma amiga, ajudar as pessoas – deixou de cuidar das coisas individuais para poder cuidar das coisas coletivas. Mesmo assim, por fazer a vontade de Deus de cada momento presente, acabou encontrando tempo para fazer tudo, mesmo as coisas que havia planejado antes para si mesma.Antônio, nascido em Porto Nacional, mas morando em Palmas, contou que esperava que ficaria isolado, como aconteceu na Mariápolis do ano passado. Entretanto, procurou tomar atitudes diferentes. Ao invés de esperar que os outros “quebrassem o gelo”, ele mesmo tomava a iniciativa de puxar uma conversa. Assim, essa Mariápolis está sendo muito melhor que a anterior – a ponto de ele mesmo tomar a iniciativa de limpar os banheiros, arrumar o quarto e ajudar os outros.
Gabriel, empolgado com os depoimentos, “quebrou o protocolo” e contou um fato que aconteceu antes da Mariápolis: uma vez estava andando na rua, e quando começou a chover, viu que sua mãe, como sempre, havia colocado um guardachuva em sua mochila. Mas, à sua frente, seguia uma senhora que não tinha uma sombrinha. Então, resolveu apressar o passo para oferecer-lhe uma “carona”. Mas, aquela senhora, percebendo que estava sendo seguida, começou a apressar o passo também. Quanto mais ele se apressava, mais ela fazia o mesmo. Enfim, ele correu mais que ela e, de supetão, perguntou-lhe: “você que uma carona? Ela levou um susto, mas logo abriu um sorriso e disse: “É claro que eu quero!”. Seguiram numa conversa tão boa, que a chuva passou e o sol apareceu e eles continuaram com o guardachuva aberto até se despedirem.
Um comentário:
rsrsr, muito interessante este testemunho, tive a oportunidade de ouvir pessoalmente este jovem, e isso prova que quando se tem A PRESENÇA DE DEUS ate os estranhos se tornam conhecidos e amados......
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