Mariápolis - Encontro anual do Movimento dos Focolares

Congresso anual do Movimento dos Focolares da Região Centro Oeste. Atenção: note que os fatos aparecem na ordem invertida, dos mais recentes para os mais antigos!

domingo, 10 de julho de 2011

Depoimentos finais dos Mariapolitas

Fátima já conhece o Movimento dos Focolares há um bom tempo, e há 4 anos sua família mudou-se de São Paulo para Taguantinga de Tocantins. Nesse tempo, tem sido difícil serem os pioneiros do Ideal naquela cidade, mas aos poucos a comunidade vai se formando. Contou que foi muito complicada a vinda da família para a Mariápolis, pois não encontraram passagem de ônibus para Brasília, Anápolis ou Goiânia. Estavam em 6, pois além dos dois filhos, estavam levando um convidado, o Cosmo. Então, se dividiram: ela com os filhos foram de carro e o esposo e o amigo foram de ônibus até Palmas, e depois por várias cidades até chegar em Anápolis. Mas, todos acabaram chegando, pois não perderiam esse encontro por motivo nenhum.

Creosmar, de Vianópolis, lembra que em 1992 ficou marcado por uma frase do evangelho, que falava das tribulações, quando os filhos Juliano (20) e Fabiana (15) faleceram em um acidente de trânsito a caminho da Mariápolis daquele ano, em Brasília. Nesta Mariápolis de 2011 ele e sua esposa puderam dar seu sim definitivo àquele fato que Deus permitiu que acontecesse.

Andressa conta que essa foi a sua primeira Mariápolis, e que foram diversas dificuldades que ela e suas amigas passaram nesses dias, como os contratempos no alojamento e os desencontros com as amigas. Mas tudo serviu para colocar em prática a vivência de tudo o que se aprendeu nesse encontro.

Felipe achou fantástico viver em comunidade. Assim como, no primeiro dia da Mariápolis, cedeu o lençol a um amigo que não tinha, recebeu no dia seguinte um cobertor que realmente estava precisando. Gostou de tudo, da partilha, da tarefa de lavar os pratos em equipe, do futebol onde o mais importante era jogar e ficar contente mesmo com a vitória do adversário.

Luiza, de Cuiabá, conta as grandes dificuldades que tiveram para conseguir vir para a Mariápolis, mas receberam um grande presente de Deus no dia em que foram comprar a passagem aérea: o preço caiu de R$ 500,00 para R$ 120,00.

Murilo, de Goiânia, conta que nas Mariápolis anteriores tinha o objetivo de viver tudo com bastante atenção. Mas nessa, depois de um intervalo, quando conversava com um amigo sobre sua dificuldade de aceitar os próprios erros, entendeu que o mais importante é amar, e também poder entender como ser Amor para os outros e não tanto ser amado. Contou também que, quando viu o João Lucas agoniado para deixar as crianças para poder ensaiar o Mariapolital, aceitou ficar cuidando delas.

Essa foi a primeira Mariápolis de Denise (acima) e Amanda (abaixo). Contaram que precisavam comprar um presente para uma de suas amigas no sábado, mas o único momento que encontraram para isso foi na hora do almoço. Para isso, conseguiram a carona de uma mariapolita que estava de carro. Como estavam perdendo muito tempo com as compras, se tocaram que acabaram atrasando completamente o almoço da senhora que estava dando carona e sua filhinha. Ficaram com um peso na consciência, mas perceberam que em nenhum momento a senhora cobrava pressa delas ou a menininha reclamou da fome que estava sentindo. Entenderam então que todos que vivem o espírito da Mariápolis vivem de uma forma que ela nunca tinha visto.

Amanda, amiga de Denise, também conta um pouco da "aventura" de comprar um casaco de presente para uma de suas amigas que fazia aniversário e da expectativa de como reagiria à surpresa.

Daniele ficou muito feliz por receber o casaco de presente. Contou também que, ao invés de ficar triste se algum momento estava sozinha, resolveu viver o momento presente, como foi a sugestão da Mariápolis. Assim, acabou descobrindo que é muito simples deixar a tristeza de lado e encontrar uma felicidade duradoura.

Elizandre, define a espiritualidade do movimento como o seu sim a Deus a cada momento presente.


Dia 7 era aniversário de 15 anos de sua filha e dia 9 é o início da comemoração anual da Paróquia onde ela é coordenadora do grupo de canto. Faltava o dircenimento para saber qual seria a vontade de Deus, diante da Mariápolis. Conversando com o padre, ele disse que via um relacionamento diferente dela e de sua família em relação a Deus – segundo ele, ela deveria mesmo ir para a Mariápolis.

Maurício, de Cocalzinho/GO, queria apenas contar que hoje, jogando bola com mais dois mariapolitas, um deles sem querer jogou a bola por cima do muro, e do outro lado havia um enorme barranco. Aquele que jogou a bola devia buscá-la, mas não teve coragem, porque além de ser uma longa e íngreme descida, não havia sinal de onde a bola foi parar. Então, ele resolveu dar uma de herói, e foi atrás da bola, até encontrá-la.

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