Viver a vontade de Deus com firmeza

Cláudia conta que, depois que entendeu que a vontade de Deus, embora exija nosso esforço, é para o nosso bem, reconheceu que a primeira coisa que deveria fazer era se reconciliar com seu pai, que abandonara a família muito cedo – fez questão de viajar à cidade onde morava seu pai e estabeleceu um relacionamento de filha que nunca havia tido. Mais adiante, teve outro momento em que entendeu, com a ajuda de outra pessoa que também procurava viver a vontade de Deus, que deveria deixar o emprego em benefício da criação dos filhos – mas logo em seguida, Deus retribuía-lhe o amor, pois foi chamada a assumir um novo emprego, com muito mais tempo para dedicar à família. Com o tempo, várias outras oportunidades surgiram de fazer a vontade de Deus. Um grande momento foi quando toda a família, que já estava com o terceiro filho de dois anos de idade, foi convidada a passar 2 anos na Itália, a serviço do Movimento dos Focolares. Isso parecia uma loucura, levando em conta que ela e o esposo, Sérgio, deveriam pedir licença sem vencimentos de seus empregos e os filhos deveriam se readaptar em escolas estrangeiras. Mas tudo correu bem e, quando voltaram, ela reassumiu o emprego numa fase de maior tranquilidade e o Sérgio passou em um concurso, assumindo um novo emprego muito melhor. Depois disso, descobriram que o filho mais novo, já com 10 anos de idade, adquiriu diabetes. É uma doença grave, mas ele já aceita fazer uma dieta rigorosa e as 7 dosagens diárias de sangue (que significa 7 picadas no dedo com um aparelho portátil que dosa o sangue). Mas, tudo faz parte de um projeto maior de Deus para nós.