Mariápolis em Brasília

(aguardando mais fotos e depoimentos)

Rosalina, preocupada com a família de seu cunhado doente, que não trabalhava há 3 meses e deixou de receber o auxílio doença do INSS, fez o que podia: conseguiu do supermercado próximo a eles um vale para comprarem o necessário e arrecadou de parentes ajuda para o tratamento da filha dele que também estava doente. Depois, sabendo que outro parente, do interior de São Paulo, não encontrava o remédio para sua filha com doença grave, pegou um ônibus, mesmo com dores e dificuldade para caminhar, comprou o remédio parcelado no cartão e, quando ia despachá-lo, sua filha ligou dizendo que encontrara uma pessoa que estava indo justamente para aquela cidade. Fiquei muito feliz: o pouco que fiz impulsionou s outros a amarem.

Apesar de ter iniciado o dia muito triste, Ana Paula, meditando os mistérios gloriosos e sobre Jesus Ressuscitado, resolveu recomeçar e ser amor para com os outros. Mas, no trânsito, ao ser abordada por uma senhora cadeirante, não lhe deu nada – mais adiante, lembrando-se de seu propósito, voltou ao mesmo semáforo e deu-lhe o sanduíche que tinha preparado como seu único almoço. Foi trabalhar feliz. Mas, Deus não se deixa vencer em generosidade: no trabalho, alguns resolveram almoçar no restaurante e, percebendo que ela não tinha levado almoço, uma delas retirou da geladeira a marmita que tinha preparado; como prometido no evangelho: “uma medida boa, soca-da, sacudida e transbordante”.