Mariápolis - Encontro anual do Movimento dos Focolares

Congresso anual do Movimento dos Focolares da Região Centro Oeste. Atenção: note que os fatos aparecem na ordem invertida, dos mais recentes para os mais antigos!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

O pedreiro Wellington conta como consegue assumir como suas as preocupações do patrão

Sou pedreiro e procuro trabalhar com o maior capricho e economia, não só por ética profissional, mas justamente por causa da Regra de Ouro que Jesus nos ensinou: “Faça aos outros o que gostaria que fizessem por você”.

Recentemente eu e meu ajudante construímos uma casa onde a dona nos pediu que fizéssemos o telhado da varanda a uma altura que nos pareceu razoável. Porém, quando terminamos toda a estrutura e já estávamos colocando as telhas, ela achou que, esteticamente, o telhado ficara muito baixo em relação ao conjunto da casa. Ela não disse nada, mas ficava olhando de longe, com pesar.

Por diversas vezes ela ia a uma distância da casa para tentar aceitar a situação. Então, eu perguntei a ela: “A senhora quer que eu levante mais o telhado?” Ela me disse que não tinha o direito de pedir isso, pois foi ela mesma que definiu aquela altura, e não tinha como pagar a mais por isso. Então, eu propus ao meu ajudante de fazermos o que ela queria sem cobrar mais nada pelo serviço adicional. Ele se assustou com a minha proposta, pois foi muito penoso fazer aquele telhado, mas disse que estava comigo para o que fosse preciso. Foi o que fizemos, sendo que, com técnica, o trabalho não foi tão grande quanto antes.

Ao final, a dona da casa me perguntou: “Vocês sempre trabalham assim?” Eu apenas disse que sentia a dor dos outros como se fosse a minha.

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